Resenha: A ciência da felicidade | Luiz Gaziri

Eu nunca conseguiria escrever a resenha de A ciência da felicidade sem colocar um pouco de mim nela.

Desde quando me formei tenho muitos problemas em tentar achar meu lugar no mundo no aspecto profissional, acho que muita gente passa por isso. O que eu gosto de fazer, não me traz dinheiro e por isso vem a frustração.

E uns dias atrás eu tava saturada de tudo, pensando na grana que eu não tenho, me afundando num mar de pensamentos destrutivos e consequentemente já não conseguia mais criar conteúdo pro blog, minha criatividade foi minando.

O meu estado era a inercia.

Também tenho a péssima tendencia de me comparar com os outros, o que é um perigo também, não somos iguais.

Escrevendo isso pra você parece tão obvio que estou fazendo as coisas do modo errado, mas na prática nada é tão simples.

E ai, por ironia do destino esse livro chega as minhas mãos e minha mente começa a clarear de novo.

Não to falando de milagres, ele não se chama o milagre da manhã e nem promete mundos e fundos, mas tudo faz muito sentido.

Então, se por acaso você se identifica comigo em algo que citei, leia esse livro. 

Ele é como um estalo, pelo menos ele te propõe a acordar.

Continue lendo a resenha que essa foi apenas a introdução…

“Ser grato também é importante para conscientizá-lo de quantas coisas boas você já tem. Quando o seu focoé viver acumulando bens e dinheiro, naturalmente você acaba se esquecendo daquilo que já possui…”

Sinopse: A Ciência da Felicidade é uma obra que fará seu entendimento sobre felicidade e motivação virar de cabeça pra baixo, revelando como alguns conceitos que você acreditava podem passar de mocinhos a vilões e interferir negativamente em sua vida.

O autor, Luiz Gaziri, estudou milhares de artigos científicos e visitou alguns dos cientistas mais renomados do mundo em universidades como Harvard, Stanford e New York University para encontrar a resposta.

E descobriu que grande parte da nossa motivação e felicidade depende unicamente das nossas escolhas.

Crenças como: dinheiro traz a felicidade; reconhecimento é o que motiva as pessoas; e pensamento positivo é a chave para atingir objetivos na vida são substituídas por: a forma como você usa o seu dinheiro é mais importante do que quanto você ganha; o poder do reconhecimento acontece de forma inversa ao que a maioria das pessoas acredita; e pensar positivo, por incrível que pareça, reduz suas chances de atingir objetivos.

“Experiências negativas são inevitáveis para todos nós, e essa capacidade de adaptação é a certeza de que, não importa quanto tempo demore, em algum momento iremos superar a maioria delas.”

#OpiniãoEuAmo: Posso te afirmar que A ciência da felicidade é um dos melhores livros de desenvolvimento pessoal que já li até hoje.

Esquece o segredo, o milagre da manhã…

Pela primeira vez vi algo possível de se aplicar, percebi as coisas na sua totalidade e na sua realidade. Pela primeira vez alguém me mostrou que ser feliz não é difícil e que se estou feliz o sucesso vem como consequência.

Ao abrir o livro, você vai se deparar com uma enxurrada de informações que fazem todo sentindo, porque nada ali foi tirado de trás da orelha de um coach e sim usando comprovações, a ciência.

Você descobre que motivação demais atrapalha e que o dinheiro não traz mesmo felicidade, mas sim diminui a tristeza. Que o tempo realmente cura, porque a gente se acostuma com a situação.

Que investir dinheiro não é só colocar na bolsa de valores ou no tesouro direto, mas é ajudar alguém que precisa e investir numa viagem, num momento que vai ficar pra sempre.

Que Maslow estava errado ao construir a pirâmide e que tudo isso é um processo que ajuda a aumentar a carga de emoções positivas.

E você estando feliz contagia as pessoas ao redor.

Aliás, ser feliz é uma escolha diária, é ser grato por cada momento com a sua família, com seus amigos, com algo que signifique.

Lembre-se, nada disso é uma autoajuda preguiçosa como descreve o autor Luiz Gaziri, e sim a ciência comprovando que é realizável ser feliz em meio ao caos.

Terminei a leitura com o gosto bom na boca, com uma esperança que estava guardada em mim, leia 1,2,3 vezes,o quanto for preciso.

Porque é isso que quero fazer em breve!